Compartilho parte de minhas anotações no Seminário para Elaboração do Documento-base para Lançamento da Rede dos Desenvolvimentistas.
Ricardo Carneiro, organizador da rede, iniciou sua apresentação afirmando que o desenvolvimentismo crítico sobreviveu ao ostracismo imposto pela era neoliberal. Necessita, no entanto, articular o debate virtual entre seus adeptos.
Nesse sentido, a proposta dos 15 Gestores do Conselho Diretivo (professores da UNICAMP como R. Carneiro, P. Baltar, P.P.Z. Bastos, C. Dedecca, W. Belik, F. N. Costa, A. Biancareli, E. Mariutti, e Representantes do MCT/CGEE e do IPEA) para os 30 Formuladores (W. Cano, T. Bacelar, R. Bielschowsky, P. C. Dutra da Fonseca. P. Singer, M. C. Tavares, M. Porchmann, L. G. Belluzzo, L. Coutinho, J. L. Fiori, J. C. Miranda, J. Mattoso, F. Serrano, E. Torres, C. Salm, C. Medeiros, A. Prado, A. Singer, A. Barbosa, entre outros), espécie de Conselho Consultivo, é abrir a Rede de Discussão, inicialmente, para cerca de 300 Pesquisadores Associados, buscando atingir público-alvo de cerca de 3000 leitores e/ou seguidores. Para tanto, além do apoio institucional do IE-UNICAMP, contaremos com o patrocínio de duas instituições governamentais federais: CGEE-MCT e IPEA-SAE.
Esclareceu, desde logo, que a Rede possui ambição política (não partidária), pois será uma ação coletiva de pessoas desenvolvimentistas (e progressistas politicamente), indiferente aos adjetivos (velho, novo, social, sustentável, etc.), que buscará inclusive subsidiar com ideias a discussão sobre política econômica em curto prazo e a formulação da estratégia brasileira em longo prazo. Não pretende trazer os movimentos sociais para dentro de si, mas sim levar a eles suas contribuições e/ou colaborações.
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