Fonte: FSP, 29/10/12
Para quem ainda não conhece, vale a pena se familiarizar com a sigla ETF (Exchange Traded Funds), ou Fundo de Índices da Bolsa.
São fundos de investimento com taxa baixa de administração, negociados como uma ação no próprio home broker (via internet).
A diferença em relação a uma ação é que o fundo concentra diferentes papéis (e riscos) atrelados a um determinado índice da Bolsa.
O mais negociado no Brasil é o BOVA11, o ETF que reflete o Ibovespa e as diferentes ações que fazem parte do principal índice da Bolsa.
Pela praticidade e economia, os ETFs viraram uma febre entre os pequenos investidores nos EUA e na Europa.
No exterior, eles replicam eletronicamente (os gestores são computadores) índices de commodities, renda fixa e até de Bolsas estrangeiras.
Com o aumento da instabilidade nos mercados, esses fundos se tornaram um instrumento defensivo para diversificar as apostas e eliminar o risco individual de poucas ações.
Além dos pequenos investidores, os ETFs caíram nas graças dos fundos de pensão e de investimento, que têm dificuldades para acompanhar o desempenho de índices financeiros nos momentos de alta turbulência.
No caso do BOVA11, uma das vantagens é a liquidez alta e a taxa de administração de 0,54%. Os fundos semelhantes dos bancos cobram, em média, 2,5%. Neste ano, o BOVA11 tem alta de apenas 0,6%, enquanto o Ibovespa subiu 0,9%. O ETF de maior sucesso em 2012 é o que reflete empresas pequenas, que subiu 20,4%.
No Brasil, há ainda ETFs dos setores financeiro, energia, construção civil, prestadoras de serviços e petróleo e gás, entre outros.